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Já ouviu falar de ecocídio de marca?

Já ouviu falar de ecocídio de marca?

O que a Conferência de Estocolmo +50 reforçou na Agenda ESG para as lideranças de negócios?

Um forte ativismo ocorreu nas ruas da capital sueca durante a conferência que marcou os 50 anos da sua primeira versão, que na época, pela primeira vez, reverberou temas como o da responsabilidade das gerações atuais para com a qualidade de vida das futuras.

Esse comportamento ativista não foi regra para a geração X, que hoje lidera empresas e atua junto a governos, promovendo as políticas públicas, já que não pairava no ar, há algumas décadas, o senso de ameaça sobre o bem estar geral do planeta. Mas para bom entendedor, meia palavra basta. Por isso, o chamado das novas gerações que acompanharam o evento nas ruas, com placas e coros pedindo por ações mais concretas e eficazes em relação ao aquecimento global e perda da biodiversidade do planeta, não foi somente para governos e sociedades, mas para marcas e lideranças de negócios também.

É fato que essa geração não quer só propaganda, consumo e status, mas sim, protagonismo e compromisso das marcas que financiam através de sua escolha como consumidores fiéis, para preservar as condições de vida no planeta.

Assim, os responsáveis pelo marketing, comunicação, imagem e reputação de marca nas organizações precisam incorporar dados concretos e confiáveis sobre o que está sendo feito para reduzir o impacto ambiental do negócio sobre a perda da biodiversidade, que vem agravando ainda mais o aquecimento global, comprometendo os serviços ecossistêmicos dos quais a vida, e também os negócios, que consomem recursos naturais, dependem.

E esses temas, biodiversidadedescarbonização responsabilidade de negócios, cujas operações impactam o meio ambiente e a qualidade de vida, não podem ser tratados de forma dissassociada e não interdependente.

Também é fato que, somente com ações concretas e indicadores de performance confiáveis, uma marca poderá “se gabar” do seu ativismo, relatando com transparência, o quanto se preocupa e atua em prol da sustentabilidade, para que não caia no discurso vazio, de greenwashing, e no descrédito, sem métricas que comprovem seu feito. O que, parafraseando o termo usado pelos jovens nas ruas da capital sueca, leva ao ecocídio de marca.

Excelente a matéria da Carta Captital, que mostra jovens como protagonistas das maiores exigências por ações climáticas eficazes. Nesse sentido, confira a matéria da Carta abaixo e as metodologias do LIFE Institute e da ProSfera para reforçar a estratégia de ESG e reportar ações concretas em prol da biodiversidade da sua marca para fortalecer relatos de sustentbailidade e reputação.

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